quinta-feira, 9 de agosto de 2007

SINERGIA, MUDANÇA OU CONTINUÍSMO?

SINERGIA, mudança ou continuísmo com ascensão ao neo-peleguismo?

RETROSPECTIVA:


Junto com a vitória de FHC, vieram às privatizações promovidas pelos governos Federal e Estadual pegando o movimento sindical de calça curta. As duas principais empresas do ramo de geração, transmissão, distribuição e comercialização de energia elétrica da Bahia passaram por profundas transformações com a justificativa de estarem sendo preparadas para a privatização. Logo chegaram os PDV´s na Coelba e Chesf, com o Governo do Estado saindo na frente privatizando a Coelba para os gringos que aqui aportaram em terra firme com pouco dinheiro no bolso, mas com uma vontade enorme de comprar todas empresas que pudessem a preço de banana! Na Chesf, o Governo FHC tentou de todas as maneiras e os chesfianos de forma brava impediram a privatização, mas o capitalismo selvagem não aceitou a derrota e tentaram cindir a Chesf em 03 empresas para logo adiante vender de forma fatiada.

Vieram as eleições de 2002 e a vitória do primeiro trabalhador operário como Presidente do Brasil, começando a partir daí a crise de identidade dos sindicatos: ser governo e ao mesmo tempo defender os interesses dos trabalhadores. No Sinergia esta crise de identidade não foi tão acentuada porque o processo do neo-peleguismo já estava instalado, pois, os gringos que compraram a Coelba já afagavam sindicalistas com tratamento VIP, a ponto deles quererem aprender espanhol para poderem "ABLAR" com os donos do Grupo Iberdrola e como se isso não fosse suficiente disseram: “vamos a Espanha conversar com nossos Hermanos sindicalistas para saber como é a relação Sindicato X Iberdrola?" dando-se inicio a relação promíscua entre os Gestores e alguns Sindicalistas. Na Chesf não foi diferente, com a vitória de Lula vieram às mudanças nas empresas estatais e as indicações para os cargos de confiança. Diante da real possibilidade de diretores do Sinergia indicar gerentes, o processo de neo-peleguismo se acentuou com sindicalistas atropelando os anseios legítimos dos trabalhadores, desencadeando o começo do processo de perseguições e dizer amem nas negociações trabalhistas chegando-se ao cumulo de aceitar a flexibilização da CCE 009 como vitória dos trabalhadores, o que contraria o principio da igualdade: pessoas com atividades iguais devem receber salários e tratamentos iguais. Diante de tantas deformações de conduta destes "sindicalistas", não nos restou alternativas, a não ser criar um movimento pela moralização do Sinergia.

Nós, da Chapa "Sinergia de Todos Nós" queremos juntos com os trabalhadores do setor elétrico da Bahia resgatar a seriedade na relação capital trabalho afastando os neo-pelegos do Sindicato e, de forma séria, honesta e transparente conduzir nossa entidade no resgate dos valores que foram jogados no lixo por pessoas que colocaram os seus interesses acima do coletivo, por isso fazemos um convite a você eletricitário e eletricitária: junte-se ao Sinergia de Todos Nós na arrancada pela moralização e transformação do nosso Sindicato.

Na batalha de valores, seriedade, competência e compromisso, não se joga a toalha quando a causa é justa e representa os anseios de todo um coletivo, a tática é não desanimar, perseguir os objetivos com foco na vitória que está por vir através das demandas judiciais que a Chapa 2 Sinergia de Todos Nós impetrou contra a falta de quorum e de inúmeras irregularidades que ocorreram nas eleições com a anuência dos membros da Comissão Eleitoral e com a participação da Chapa 1.

A Vitória da Chapa 2 não será conquistada no tapetão, mas sim, com a participação e luta dos Eletricitários na crença de que estamos juntos no caminho certo da transformação e valorização do nosso Sinergia, Sinergia de Todos Nós.

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