quarta-feira, 24 de outubro de 2007

CHAPA PELEGA DO SINERGIA SOFRE NOVA DERROTA NO TRT

"Aos vinte e três dias do mês de outubro do ano de dois mil e sete, às 10h19min estando aberta a audiência da 34a. Vara do Trabalho de Salvador - Bahia, na presença do(a) Exmº(ª) Sr(ª) Dr(ª) Juiz(a) do Trabalho JUAREZ DOURADO WANDERLEY, foram, por ordem do(a) Exmº(ª) Sr(ª) Dr(ª) Juiz(a) Titular, apregoados os litigantes: MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO, Autor, presente, representado pela Procuradora VIRGINIA MARIA FREITAS DE SENA, SINDICATO DOS ELETRICITÁRIOS DO ESTADO DA BAHIA, Réu(a), presente, representado(a) pelo(a) Diretor. Sr. NELSON RIBEIRO CERQUEIRA, acompanhado(a)(s) pelo(a) Dr(a) Gervasio Firmo dos S.Sobrinho, OAB:014566-BA. ABERTA A AUDIÊNCIA. Presentes os Srs. ANTÔNIO AUGUSTO PEREIRA e EVERALDO ALVES DE ALMEIDA acompanhados do Dr. ROBSON BARROS DIAS, OAB-BA -016799, já que os dois primeiros foram autores da representação junto ao Ministério Público que resultou na presente demanda. Pelo(a) Exmo.(a) Sr.(a) Juiz(a) do Trabalho foi dito que , tendo em vista que a Representante do MPT informou ao Juízo que pretende ouvir as referidas pessoas como testemunhas, determina-se que os Srs. ANTÔNIO AUGUSTO PEREIRA e EVERALDO ALVES DE ALMEIDA aguardem do lado de fora da sala de audiência. Quanto ao advogado dos mesmos, entende o Juízo desnecessária a sua presença, já que as citadas pessoas não são partes no presente processo. Pediu a palavra, pela ordem, o(a) advogado(a) do(a) reclamado e disse que: " - Reside nos autos decisão proferida pelo E. TRT desta região, deferindo liminar, suspendendo os efeitos da decisão deste D. Juízo, pedido este articulado nos autos do conflito de competência suscitado. Por este viés, é prudente a suspensão do presente feito, até que o conflito suscitado seja dirimido pelo E. TRT, até para evitar-se atos processuais desnecessários. Neste sentido, requer digne-se V. Exa. a sobrestar o feito até pronunciamento do TRT, comportamento já adotado pelo Juízo da 6ª Vara do Trabalho desta capital que analisa feito com o mesmo objeto, causa de pedir e pedidos desta ação. Pede deferimento." Pelo(a) Exmo.(a) Sr.(a) Juiz(a) do Trabalho foi dito que, indefere o pedido de suspensão do processo, tendo em vista que a decisão do E. TRT apenas suspendeu em caráter provisório os efeitos da liminar antes concedida, não determinando em momento alguma suspensão do processo. Ademais, este Magistrado ratifica no entendimento já exarado na decisão de fls. 216/217, no que diz respeito à prevenção, já que segundo jurisprudência majoritária, o ajuizamento de ação de aça coativa não induz litispendência, conexão ou continência em relação à ações individuais porventura propostas posteriormente . Disse o(a) patrono(a) do(a) reclamado(a) que protesta por cerceio de defesa, argüindo a nulidade processual a partir do indeferimento acima, uma vez que a decisão representa risco e tumulto processual. PRIMEIRA PROPOSTA DE CONCILIAÇÃO REJEITADA.
Requerida e deferida a juntada da defesa em seis laudas impressas apenas no anverso, acompanhada de estatuto. VALOR DA CAUSA PARA EFEITO DE ALÇADA FIXADO EM QUANTIA SUPERIOR AO DOBRO DO SALÁRIO MÍNIMO LEGAL. Pelo(a) Exmo.(a) Sr.(a) Juiz(a) do Trabalho foi dito que, a requerimento do Reclamado, concede-se ao mesmo prazo de 05 dias para juntada de todos os documentos que entender pertinentes, sob pena de preclusão. Logo em seguida, concede-se ao(s) reclamante(s) prazo de 10 dias, devendo os autos serem remetidos ao MPT. AUDIÊNCIA ADIADA PARA O DIA 05.12.2007, ÀS 10 HORAS E 30 MINUTOS. PARTES CIENTES DE QUE DEVERÃO COMPARECER PARA DEPOR, SOB PENA DE CONFISSÃO. CIENTES AS TESTEMUNHAS DO ROL DO(A) RECLAMANTE : ANTÔNIO AUGUSTO PEREIRA(rua 11 de MAIO, Nº 01, APTO. 201, 1º ANDAR, RIBEIRA, NESTA) e EVERALDO ALVES DE ALMEIDA (CD. COLINAS DAS ÁRVORES, BL. 228, APTO. 204, CABULA, NESTA) . AS DEMAIS TESTEMUNHAS DAS PARTES COMPARECERÃO INDEPENDENTEMENTE DE NOTIFICAÇÃO, SOB PENA DE PRECLUSÃO, INCLUSIVE QUANTO A OUVIDA . E, para constar, foi lavrada a presente ata digitada por mim, Joene Maria de Araújo Simões- Chefe do Dpto. de Audiências, e vai assinada na forma da lei.

JUAREZ DOURADO WANDERLEY
Juiz(a) do Trabalho
p/Diretor da Secretaria
Joene Maria de Araújo Simões
Chefe do Dpto. de Audiências"

CHAPA SINERGIA DE TODOS NÓS VENCE ELEIÇÕES PARA DELEGADO.

Vencemos nas urnas mais uma vez no Edf. Sede da COELBA, na CHESF de PTU, CMD, FNL, PAF.

O EDIFÍCIO SEDE É NOSSO!!!!!!!!


APURAÇÃO DAS ELEIÇÕES PARA OS REPRESENTANTES DE BASE NA SEDE

Relação dos Candidatos

JOÃO FONSECA DE SOUZA FILHO - 167

JORGE TADEU CALMON SENA - 166

LUIZ CARLOS DA MOTTA NELLI - 160

EDMÁRIO LIBERATO DE ALCANTARA - 157

GETULIO BEANES DA SILVA SANTOS - 155

MARIA CELESTE SANTOS DE CARVALHO - 153

EVERALDO ALVES DE ALMEIDA - 141

JOSÉ JAIRO SILVA DE ABREU - 132

RENATO GÓES DA SILVA - 130

MARCELO SIQUEIRA BARRETO - 129


PAULO BALDOINO S. DA SILVA - 126

DOMINGO PONTES RIBEIRO SANTOS - 125

FRED DOS SANTOS MATOS - 122

PEDRO ILBEFONSO DE PAIVA FRANCO - 116

JACSON SILVA ROIDRIGUES - 112

OLEGARIO DA SILVA FERRAZ - 111

AILTON VIEIRA JEMOS - 110

GUALBERTO RODRIGUES - 109

GUILHERME PEDROZO AMARAL BRANDÃO - 107

PAULO ROBERTO SOBREIRA - 98

ERISVALDO ALMEIDA LEAL - 88

JOÃO CARLOS VIANA HUPSEL - 86

DIOGENES MACHADO DA PAIXÃO - 83

JOÃO FERREIRA DA SILVA FILHO - 80

EXPEDITO MARQUES DE SOUZA - 78

JOSÉ B. BARRETO FILHO - 77

JOSÉ JORGE CASAIS DOS SANTOS - 67

EDSON ALVES FERNANDES - 66

WALDINEY BATISTA DE OLIVEIRA - 63

MARIO D'ANDREAMATTEO - 62

MARCOS ANTONIO DE OLIVEIRA ANDRADE - 61

NIVALDO MENDES DOS SANTOS SÁ - 40

segunda-feira, 15 de outubro de 2007

SINERGIA DE TODOS NÓS AO LADO DOS TRABALHADORES.

SINERGIA DE TODOS NÓS AO LADO DOS TRABALHADORES NA DEFESA DE MELHORES CONDIÇÕES DE TRABALHO.

Apesar da disputa política que estamos travando com a chapa dos pinóquios defensores de punição de trabalhadores e aliados dos Gestores e Gerentes da Coelba e da Chesf, a Chapa 2, SINERGIA DE TODOS NÓS está vigilante e acompanhando a peleja judicial no intuito de garantir os direitos dos trabalhadores de terem representantes democraticamente escolhidos com lisura e transparência em um processo eleitoral que corresponda à vontade soberana dos Eletricitários.

Nos últimos dias, os trabalhadores da Coelba estão sendo bombardeados de informações mentirosas com relação à Campanha Salarial que acontecerá a partir de 01 de novembro. Segundo os pinóquios, a CHAPA 02, SINERGIA DE TODOS NÓS está prejudicando a Campanha Salarial da Coelba com a ação judicial que move na justiça para restabelecer o estado de direito no Sinergia, ou seja, o que estamos fazendo é: fazer com que o estatuto seja cumprido com eleições sem falcatruas e respeitado o quorum mínimo estatuário. Se defender os interesses do coletivo é prejudicar os trabalhadores o que diremos de fazer acordo nas ante salas dos Gestores, solicitar e apoiar punição de trabalhador, usar recursos do sindicato para fins não previstos no estatuto, utilizar o Sinergia como escada para conseguir benefícios pessoais (receber 30% de reajuste salarial, receber periculosidade, viajar para os EUA, fazer graduação em São Paulo), dirigir embriagado o carro do sindicato, ...

Colegas, nós podemos afirmar que, com a eleição da Junta Governativa, a mesma terá poderes de convocar delegados sindicais para auxiliar na Campanha Salarial da Coelba sem prejuízos para os trabalhadores, alem de que estaremos todos nós da CHAPA 2 acompanhando, fortalecendo, discutindo com os Coelbanos todo processo da campanha a fim de que todos tenham êxito em suas justas reivindicações.

Cabe-nos ainda, fazer algumas colocações para que não prevaleça a duvida:

A justiça está sendo feita, mas a mentira, comandada pelo núcleo podre da chapa 1, continua solta. Senão vejamos: 1- Acusam a CHAPA 2 de estar atrapalhando a campanha salarial da COELBA; eles esquecem que os trabalhadores não são crianças para acreditarem em contos da carochinha, pois o sindicato está inteiramente na mão deles.
2 - O que os membros da CHAPA 2 fizeram para atrapalhar a campanha salarial da COELBA? Nada! Ao contrário: todos os membros da CHAPA 2 estão em seus locais de trabalho defendendo os interesses dos trabalhadores e o que eles querem é enganar a categoria colocando os trabalhadores a serviço da política e não ao contrário, como deveria ser a forma correta: a política a serviço da classe trabalhadora. Os interesses dos sindicatos estão acima dos interesses partidários e não o contrário como faz a chapa 1.

3 – Quando fizerem um curso de formação para delegados sindicais sejam imparciais e convidem todos trabalhadores interessados e não somente aqueles que eles acreditam poder “fazer a cabeça” como costumam dizer.
Pasmem companheiros: esses velhos pelegos do SINERGIA não dispunham, nas eleições sequer de uma listagem dos trabalhadores associados aptos a votar e foram pedir as listas de associados aos serviços de pessoal das empresas e as associações de aposentados da Chesf e Coelba! Esse sindicalismo apelegado não interessa aos trabalhadores!

4 – A campanha salarial da Coelba esta prejudicada face ao imobilismo, incompetência e o peleguismo da direção ilegítima do SINERGIA, que até o momento, face ao seu descompromisso com os trabalhadores. Vivem eles, os pinóquios, a tentar encobrir seus erros no processo eleitoral recente, fabricando - como sempre - informações falsas para confundir o trabalhador e desde já inventar uma desculpa para qualquer eventual fracasso na busca do acordo coletivo.
A grande verdade é que a chapa 1 manipulou o processo eleitoral e desrespeitou o nosso Estatuto ao tentar GANHAR as eleições no GRITO. Durante a apuração, a nossa chapa fez ver a todos, que não havia se atingido o quorum e que o nosso Estatuto determinava que não havendo quorum dever-se-ia realizar uma nova eleição. Eles não tomaram conhecimento, passaram por cima, proclamaram-se eleitos e empossaram-se. Com o apoio de nossas bases, ingressamos legitimamente na Justiça e com a Representação do Ministério Público conseguimos em 19/09 a Liminar que tornou sem efeito as eleições, fato muito comemorado pelos eletricitários em todo Estado. Não satisfeitos, os ilegítimos, entraram com um pedido de reconsideração para Juíza que após análise, em 25/09 confirmou plenamente a sua decisão inicial o que ocasionou novas manifestação de satisfação por parte da nossa categoria. Agora eles entraram com mais uma no Tribunal para que seja analisado conflito de competência e assim os efeitos da Liminar foram suspensos provisoriamente para julgamento do pedido. Ufa...
Gostaríamos nós, que eles fossem efetivamente tão combativos e competentes para defender os trabalhadores quanto são na “arte” de manterem-se ilegitimamente no nosso Sindicato somente para fazer politicagem, viajar e pelegar.

Leiam o que diz o Dr. Robson, Advogado que defende os direitos dos trabalhadores na Justiça do Trabalhado:

- Como se pode verificar da leitura da decisão da D. Desembargadora, não houve cassação da Liminar, o que se fez foi SUSPENDER PROVISORIAMENTE os efeitos para a decisão do CONFLITO DE COMPETÊNCIA.

Para entender os fatos:

03.10.07 – A chapa 1 ingressaram com um pedido de CONFLITO DE COMPETÊNCIA, ou seja, pediram ao órgão especial do Tribunal – em 2ª instância - que anulasse o processo da 34ª Vara do Trabalho argumentando que já existia outro processo correndo anteriormente em outra vara - 6ª Vara do Trabalho.
Nesse tipo de questão, não se julga se a Eleição teve quorum ou não, decide-se só qual Juiz vai Julgar, se o da 6ª Vara ou da 34ª Vara. Portanto, não há que se falar em cassação da Liminar, e sim SUSPENSÃO, pois, não se sabe qual Juiz decidirá conduzirá o processo.

Na decisão da D. Juíza KARINA MAVROMATI, explora com competência o argumento dos neo-pelegos :

...Melhor sorte não assiste ao Sindicato quando alega a existência de conexão e a prevenção do Juízo da 6ª Vara do Trabalho de Salvador, por lá tramitar a Medida Cautelar Preparatória n. 00775-2007-006-05-00-0 movida por Antônio Augusto Pereira e Everaldo Alves de Almeida em face do Sindicato, cuja liminar requerida foi, inclusive, indeferida.

Isto porque, de acordo com o art. 104 do Código de Defesa do Consumidor, aplicável por força do quanto disposto no art. 21 da própria LACP, as ações coletivas não induzem litispendência, nem conexão e nem continência em relação às ações individuais, porém, os efeitos da coisa julgada erga omnes não beneficiarão os autores das ações individuais, se não for requerida a sua suspensão no prazo de trinta dias, a contar da ciência nos autos do ajuizamento da ação coletiva...

Igualmente, deixar claro, que como explica a D. Desembargadora, o Conflito de Competência será apreciado logo, até o fim de Novembro o órgão especial se reunirá para apreciar em definitivo, porque esse tipo de processo não cabe recurso. Pela justiça e pela verdade, será restabelecido o Juízo da 34ª Vara do Trabalho como presidente deste feito, assim teremos novas Eleições.



Conflito de Competência n.01018.2007.000.05.00-6
Suscitante: SINERGIA
Suscitado: Juiz da 34ª V. do Trabalho de Salvador

Vistos, relatos, etc.,

...
Defiro, pois, o pedido de concessão da Liminar requerida no presente Conflito de Competência, suspendendo, EM CARÁTER PROVISÓRIO, OS EFEITOS DA LIMINAR CONCEDIDA pela MM. 34ª Vara do Trabalho desta capital, que por sua vez suspendeu os efeitos da eleição e posse do Sinergia, determinando, ainda, fosse constituída uma junta governativa no prazo de 15 dias o que deverá permanecer até ulterior determinação.

Notifique-se o Suscitante.

Expeça-se oficio à 34ª Vara de Salvador, comunicando o teor da decisão.

Salvador, 10 de outubro de 2007.


Vânia J. T. Chaves
Desembargadora Relatora

quinta-feira, 11 de outubro de 2007

"DIREÇÃO" DO SINERGIA EXPLORA E DEMITE TRABALHADOR

“Direção” do Sinergia explora e demite trabalhador

A nova direção do Sinergia, além de não possuir a legitimidade de uma eleição legal, logo no começo mostra sua principal característica: Não defende os trabalhadores. Isso ficou claro já no primeiro acordo coletivo que fecharam. Com a inflação em patamares relativamente baixos as negociações coletivas estão sendo feitas em todo o país com ganho real. Pois, na Tracol o acordo aceito por esta “diretoria” ficou abaixo da inflação. E pior, com demissão de vários trabalhadores.


Os atuais “diretores” do Sinergia podem até tentar justificar a exploração e as demissões dizendo que os patrões da Tracol são intransigentes e insensíveis com o drama dos seus funcionários. Mas então qual seria a função de um sindicato que se auto proclama experiente na luta e com consciência de classe, que não fosse enfrentar este tipo de exploração? Contudo, como justificar que dentro do próprio sindicato os funcionários sofram destino semelhante?


No início deste ano, durante o acordo coletivo dos funcionários do Sinergia, o então diretor administrativo e financeiro Paulo de Tarso, para conseguir fechar o acordo, garantiu aos trabalhadores que após as eleições do Sinergia, caso sua chapa fosse vencedora, processaria a equiparação salarial com outros sindicatos do mesmo porte. Pois, quando os trabalhadores, de forma organizada, foram cobrar o cumprimento da promessa, os “sindicalistas” mostraram os patrões que são. Não houve equiparação salarial nenhuma e aproveitaram para demitir um dos funcionários, o jornalista Eraldo Alves. Que belo exemplo de consciência de classe!


Está chegando à campanha salarial da Coelba (mãe desnaturada da Tracol) que também vem demitindo e implantando seu terror. Com uma “direção sindical” com esses antecedentes, os coelbanos já estão preocupados e começam a sentir o dilema dos moradores das favelas no Brasil: Não sabem se tem mais medo da ação dos traficantes ou dos policiais. Mas sabem que terror mesmo é quando bandidos e “policiais” combinam tudo com antecedência. É quando patrões e "sindicalistas" conspiram juntos mos restaurantes de luxo.


> SINERGIA DE TODOS NÓS

quarta-feira, 10 de outubro de 2007

MINISTROS DE FHC MOSTRAM A CARA!

Jungmann tem bens bloqueados por "comandar esquema de favorecimento"

A juíza Iolete Maria Fialho de Oliveira, da 16ª Vara da Justiça Federal no Distrito Federal, determinou o bloqueio de bens móveis e financeiros do deputado Raul Jungmann (PPS-PE), acusado de comandar um esquema de favorecimento quando era presidente do Incra, na gestão do tucano Fernando Henrique Cardoso. O bloqueio atinge também o servidor do Incra Almir Freitas de Souza e o sócio-proprietário da empresa Agnelo Pacheco Criação e Propaganda, Agnelo de Carvalho Pacheco.
A decisão da Justiça foi uma resposta a um pedido cautelar feito pelo Ministério Público Federal. A ação pede a anulação do contrato de publicidade firmado entre o Incra e a empresa de publicidade Agnelo Pacheco e o ressarcimento ao erário dos valores pagos indevidamente.
Para o deputado Adão Pretto (PT-RS), do Núcleo Agrário do PT, esta é mais uma denúncia que vem justificar o que setores da grande imprensa têm dito, de que nunca se falou tanto em corrupção. "É verdade que nunca se falou tanto em corrupção que, em muitos casos, vem de longe, de outros governos, pois o presidente Lula, através do Ministério Público e de outros órgãos, está indo atrás dos desvios de recursos públicos".


Deu na Folha de S. Paulo..................
Deputado submete artigo a presidente de banco
O deputado federal Paulo Renato (PSDB-SP) submeteu à apreciação da presidência do banco Bradesco um texto assinado por ele e enviado anteontem à Folha para publicação. No artigo, ainda inédito, o deputado critica a intenção do governo federal de passar o Besc (Banco do Estado de Santa Catarina) para o controle do Banco do Brasil.
O texto foi enviado ao jornal por e-mail. Por engano, o corpo da mensagem trouxe uma correspondência eletrônica anterior, na qual o parlamentar escrevera ao presidente do Bradesco, Márcio Cypriano: "Em anexo, vai o artigo revisto. Procurei colocá-lo dentro dos limites do espaço da Folha. Por favor, veja se está correto e se você concorda, ou tem alguma observação. Muito obrigado, Paulo Renato Souza".
leiam o artigo:Paulo Renato submete artigo a banco (Folha de 10/10)
Deputado do PSDB pede opinião do presidente do Bradesco sobre texto com críticas ao Banco do Brasil
DA REPORTAGEM LOCAL
O deputado federal Paulo Renato (PSDB-SP) submeteu à apreciação da presidência do banco Bradesco um texto assinado por ele e enviado anteontem à Folha para publicação. No artigo, ainda inédito, o deputado critica a intenção do governo federal de passar o Besc (Banco do Estado de Santa Catarina) para o controle do Banco do Brasil.O texto foi enviado ao jornal por e-mail. Por engano, o corpo da mensagem trouxe uma correspondência eletrônica anterior, na qual o parlamentar escrevera ao presidente do Bradesco, Márcio Cypriano: "Em anexo, vai o artigo revisto. Procurei colocá-lo dentro dos limites do espaço da Folha. Por favor, veja se está correto e se você concorda, ou tem alguma observação. Muito obrigado, Paulo Renato Souza".Ouvido ontem pela Folha, o presidente do Bradesco, Márcio Cypriano, afirmou: "O deputado Paulo Renato me ligou perguntando se eu poderia ler um artigo que ele tinha escrito sobre bancos. O receio dele era de o artigo ter algum erro, já que tinha muitas questões e termos técnicos. Eu disse que podia ler e ele me mandou o artigo. Eu achei bom o artigo. Muito bem escrito, por sinal. Foi só isso".Intitulado "Tentáculos da reestatização", o texto foi enviado dois dias após o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ter participado, em Florianópolis (SC), de um evento no qual dirigentes do BB se comprometeram a incorporar o Besc, federalizado na década de 90.No texto, o ex-ministro da Educação (1995-2002) Paulo Renato reclama da ausência de um processo licitatório para definir os novos donos do Besc. Ele também critica supostas estratégias que estariam sendo empregadas pelo BB para expandir seus negócios no território nacional, o que seria, segundo ele, uma "nítida ofensa às regras concorrenciais".O deputado Paulo Renato disse ontem à reportagem que não mantém nem manteve contratos com o grupo Bradesco por meio de sua empresa de consultoria, a Paulo Renato Souza Consultores. Afirmou que buscava apenas uma opinião técnica sobre o assunto."Eu tinha encontrado com o Márcio num almoço, comentei com ele que iria fazer esse artigo e pedi ajuda para ele para ver se não estava dizendo uma barbaridade sobre os temas que eu estava tratando. E ele se dispôs a me ajudar", disse.Indagado sobre o verbo que utilizou, ao perguntar a Cypriano se ele "concordava" com o texto, o parlamentar afirmou: "Se concorda com os argumentos que eu coloquei no artigo".O parlamentar disse ter feito o mesmo em relação a um artigo que produziu sobre a companhia siderúrgica Vale do Rio Doce: "Eu escrevi um artigo sobre a Vale do Rio Doce comparando com a Petrobras. Eu pedi os dados, obviamente, para o pessoal da Vale. Mandei o artigo [à Vale] para ver se eu tinha interpretado direito os dados que ele tinha mandado. A mesma coisa fiz agora", afirmou."Em economia, tem que se ter cuidado, pois os conceitos podem não estar precisos", disse ele, que foi professor titular de economia da Unicamp.

segunda-feira, 8 de outubro de 2007

MINISTRA DILMA AFIRMA QUE CHOQUE DE GESTÃO NÃO RESOLVE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

Ministra afirma que "choque de gestão" não resolve administração pública

YGOR SALLESTATHIANA BARBAR da Folha Online

A ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, classificou de "propagandista" o termo "choque de gestão", bastante usado pelos governantes do PSDB para seus métodos de administração, e completou que tal atitude não resolve os problemas da administração pública. A afirmação foi feita nesta quinta-feira, durante sabatina da Folha realizada em São Paulo.
A ministra respondeu a perguntas de quatro entrevistadores e também da platéia das 11h às 13h. Dilma foi sabatinada por Fernando de Barros e Silva (editor de Brasil da Folha), Renata Lo Prete (editora do "Painel"), Valdo Cruz (repórter especial do jornal) e Eliane Cantanhêde (colunista da Folha).
Segundo Dilma, não é possível resolver todos os problemas da administração pública com um choque. "Não se muda uma gestão com um choque. Só se maquia", afirmou. Para ela, uma verdadeira mudança na gestão deve ser estrutural e demora muito mais do que um ano para ser implementada.
"Não se faz modificação estrutural sem criar centros de excelência de gestão, sem impedir o mau gasto corrente", disse. "Caso contrário, faz-se um choque, economiza-se algum dinheiro e gasta-se tudo no quarto ano [de governo]."
Sobre o aumento do número de cargos comissionados no governo atual, a ministra afirmou que o que ocorre é o aumento dos cargos de função gratificada --cargos comissionados que só podem ser ocupados por funcionários concursados. "Assim cria-se uma meritocracia", afirmou Dilma. "Se não fizermos isso, perde nossos melhores quadros."
Nesta semana, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que a criação de secretarias no governo federal não representa um inchaço da máquina pública e que o verdadeiro choque de gestão está na contratação de funcionários.
A ministra disse ainda que houve boas ações do governo de Fernando Henrique Cardoso, embora não ache que o PT deveria seguir suas premissas. "A Lei de Responsabilidade Fiscal é uma ótima lei, por exemplo", citou Dilma.
Impunidade
Dilma ainda defendeu o fim da impunidade no Brasil e afirmou não concordar com o julgamento político. Ela, no entanto, evitou comentar a decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) de aceitar a denúncia contra os 40 envolvidos no escândalo do mensalão.
"Nós respeitamos a decisão." No entanto, ela afirmou que, "sistematicamente, vem se tentando diminuir o tamanho do PT". "O partido aprendeu muito."
Dilma também evitou comentar a decisão do plenário do Senado de absolver o presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), e a decisão do Congresso de rejeitar a Secretaria de Planejamento de Longo Prazo, chefiada pelo filósofo Mangabeira Unger.
"Nós temos que respeitar as decisões. Não cabe a mim me posicionar sobre esses assuntos. Essa é uma atitude de respeito."
Segundo a ministra, sem esse respeito, as instituições não sobrevivem. "Adversários e opositores não podem ser inimigos. Eles têm que conviver."
Dilma afirmou também que a opinião pública erra. "Não podemos colocá-la acima da lei, da Justiça."
Dilma foi a sexta a participar do ciclo de sabatinas da Folha neste ano. Antes dele, o jornal sabatinou o climatologista Carlos Nobre (março), o arcebispo de São Paulo, dom Odilo Scherer (abril), o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (maio), o ministro da Saúde, José Gomes Temporão (junho) e o economista Delfim Netto (agosto).
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Destaques da sabatina Dilma Rousseff e comentário de Eliane Cantanhêde
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Robeson Oliveira (1) 04/10/2007 19h36
Robeson Oliveira (1) 04/10/2007 19h36

Moçada, sem entrar no mérito de quem é melhor ou pior...as quebras do Brasil na década de 90 não têm nenhuma relação com uma suposta "profunda crise na economia mundial" na década de 90. A década de 90 foi o maior período de expansão contínua da economia mundial depois da II Guerra. O Prêmio Nobel de Economia Joseph E. Stiglitz, escreveu um livro cujo título é "Os exuberantes anos 90"...o problema é que a onda era grande e os riscos também...quem pegou a onda com prancha de isopor se machucou.
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Henrique Beirange (4) 04/10/2007 19h13
Henrique Beirange (4) 04/10/2007 19h13
JUIZ DE FORA / MG

Precisamos considerar o mérito do atual governo , sim. É óbvio que toda ação macroeconômica não se dá de uma hora para outra, porém as medidas de estúmlo ao crédito, empréstimo consignado, controle da politica monetária, crescimento de exportações ( favorecida pela ampliação de crédito interno e desoneração de tributação de exportação), bolsa família ( e seus desdobramentos sobre toda a cadeia de consumo, crescimento econômico com aumento extremamente relevante das reservas internacionais de 30 bi para 150! É preciso admitir que avançamos com as politicas de estabilidade economica no inicio do governo FHC, mas é inconstestável que sua politicas economicas não nos fez caminhar em absolutamente nada no sentido de amenizar a desigualdade social no Brasil. A carga tributária cresceu tanto quanto no governo Lula a um custo de endividamento externo impressionante. Ambos fazem parte de um processo, embora esse governo eu possua mtas reservas, é superior sem sombras de dúvidas ao fracassado governo FHC.Abraços