Em defesa dos trabalhadores da Chesf
(08/06/04)
Senhor Presidente,
Sras. e Srs. Deputados,
Quero registrar a luta empreendida pelos trabalhadores da CHESF na busca de um processo de negociação. Semana passada eles fizeram mobilizações, realizaram assembléias no Brasil, particularmente nas áreas de atuação da CHESF. Esse segmento é importante, assim como o processo de negociação estabelecido com a nova direção da CHESF, principalmente nesse novo momento. Seria interessante que a direção daquela companhia compreendesse a natureza das mobilizações, inclusive, as necessidades dos trabalhadores eletricitários. A CHESF é um baluarte, é uma das empresas mais importantes deste País, construída, ao longo dos anos, pelo esforço dos trabalhadores, que agora pleiteiam, num processo de negociação, exatamente o entendimento daqueles que passam a dirigir a CHESF. Eles são, na sua maioria, servidores da própria estrutura, técnicos que vieram da carreira da CHESF, portanto, profundos conhecedores da estrutura, do trabalho e da necessidade desse corpo de servidores, que sustentam uma das empresas responsáveis pelo desenvolvimento econômico nas Regiões Norte e Nordeste, particularmente esta última, e responsáveis pela estruturação de uma empresa do setor elétrico que é motivo de orgulho para todos nós. Portanto, queremos nos somar aos trabalhadores da CHESF e apoiá-los no sentido de que a negociação de fato se estabeleça, chegando-se a um acordo que atenda aos anseios dos eletricitários.Os trabalhadores da Chesf vêm realizando paralisações para pressionar o grupo Eletrobrás a apresentar propostas concretas de negociação para a reposição salarial. Na quinta-feira e sexta-feira eles cruzam os braços de novo. A luta da categoria está fortalecida. Para se ter uma idéia, na Bahia, 95% dos trabalhadores estão aderindo às paralisações. O Estado conta com 2,5 mil eletricitários espalhados por Salvador, Paulo Afonso, Sobradinho Xingó, Funil e Camaçari.A reivindicação é justa, senhores deputados. Os trabalhadores querem um reajuste salarial de 16,7%, sendo 5,5% da inflação do período (maio de 2003 a abril deste ano), mais 3,7% de produtividade e 6,67% de perda da última data-base. Além disso, pleiteiam participação nos lucros; unificação do auxílio-alimentação para R$ 20 e a revogação do CCE-09 uma resolução que retirou direitos dos novos funcionários, a exemplo de horas extras, entre outros. As paralisações servem de alerta, mas a categoria está disposta a cruzar os braços por tempo indeterminado caso o impasse permaneça. Seus pleitos são legítimos e ponderados, portanto, cabe à Eletrobrás sentar à mesa desarmada e chegar a um consenso com os trabalhadores.Na Bahia, os funcionários da Chesf são representados pelo Sinergia, sindicato que vem se empenhando nas negociações e que está à frente da luta nesta campanha salarial.A todos os trabalhadores e ao Coletivo Nacional dos Eletricitários deixo aqui o apoio do nosso mandato e a disposição para ajudar nas negociações para um acordo coletivo digno e justo.
Walter Pinheiro
Dep. Federal
(08/06/04)
Senhor Presidente,
Sras. e Srs. Deputados,
Quero registrar a luta empreendida pelos trabalhadores da CHESF na busca de um processo de negociação. Semana passada eles fizeram mobilizações, realizaram assembléias no Brasil, particularmente nas áreas de atuação da CHESF. Esse segmento é importante, assim como o processo de negociação estabelecido com a nova direção da CHESF, principalmente nesse novo momento. Seria interessante que a direção daquela companhia compreendesse a natureza das mobilizações, inclusive, as necessidades dos trabalhadores eletricitários. A CHESF é um baluarte, é uma das empresas mais importantes deste País, construída, ao longo dos anos, pelo esforço dos trabalhadores, que agora pleiteiam, num processo de negociação, exatamente o entendimento daqueles que passam a dirigir a CHESF. Eles são, na sua maioria, servidores da própria estrutura, técnicos que vieram da carreira da CHESF, portanto, profundos conhecedores da estrutura, do trabalho e da necessidade desse corpo de servidores, que sustentam uma das empresas responsáveis pelo desenvolvimento econômico nas Regiões Norte e Nordeste, particularmente esta última, e responsáveis pela estruturação de uma empresa do setor elétrico que é motivo de orgulho para todos nós. Portanto, queremos nos somar aos trabalhadores da CHESF e apoiá-los no sentido de que a negociação de fato se estabeleça, chegando-se a um acordo que atenda aos anseios dos eletricitários.Os trabalhadores da Chesf vêm realizando paralisações para pressionar o grupo Eletrobrás a apresentar propostas concretas de negociação para a reposição salarial. Na quinta-feira e sexta-feira eles cruzam os braços de novo. A luta da categoria está fortalecida. Para se ter uma idéia, na Bahia, 95% dos trabalhadores estão aderindo às paralisações. O Estado conta com 2,5 mil eletricitários espalhados por Salvador, Paulo Afonso, Sobradinho Xingó, Funil e Camaçari.A reivindicação é justa, senhores deputados. Os trabalhadores querem um reajuste salarial de 16,7%, sendo 5,5% da inflação do período (maio de 2003 a abril deste ano), mais 3,7% de produtividade e 6,67% de perda da última data-base. Além disso, pleiteiam participação nos lucros; unificação do auxílio-alimentação para R$ 20 e a revogação do CCE-09 uma resolução que retirou direitos dos novos funcionários, a exemplo de horas extras, entre outros. As paralisações servem de alerta, mas a categoria está disposta a cruzar os braços por tempo indeterminado caso o impasse permaneça. Seus pleitos são legítimos e ponderados, portanto, cabe à Eletrobrás sentar à mesa desarmada e chegar a um consenso com os trabalhadores.Na Bahia, os funcionários da Chesf são representados pelo Sinergia, sindicato que vem se empenhando nas negociações e que está à frente da luta nesta campanha salarial.A todos os trabalhadores e ao Coletivo Nacional dos Eletricitários deixo aqui o apoio do nosso mandato e a disposição para ajudar nas negociações para um acordo coletivo digno e justo.
Walter Pinheiro
Dep. Federal
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